Máquina de Fazer Dinheiro
A Indústria Milionária do Aborto
MÁQUINA DE FAZER DINHEIRO[1]
O
aborto é uma máquina de fazer dinheiro. Comece com um bebê ainda no útero de
sua mãe, acrescente um carniceiro abortista ávido por verdinhas e obtenha mais
duas vítimas sem muito esforço: a mãe e seu filho abortado. Equação sangrenta e
lucrativa, pelo menos para o abortista.
Não
exagero. Ou você realmente acha que médicos – se podemos chamá-los assim – matam
fetos e bebês por caridade de suas alminhas santas?
Tome
por exemplo a megaempresa abortista Planned
Parenthood (PP), fundada pela eugenista Margareth Sanger, de quem falarei
mais adiante e cujo legado de eliminação racial ainda perdura. Veja alguns
números:
-
Realizou 323.999 abortos em 2014, isto é, ceifou 888 vidas por dia ou uma vida
a cada 97 segundos. Um prodígio da carnificina.[2]
-
Foi responsável por um terço dos abortos realizados nos Estados Unidos em 2011
(333.964 em 1,06 milhões de mortes).[3]
-
De 2011 a 2014 fez 1.312.728 abortos e ofereceu mais 1,3 milhões de kits de
contracepção de emergência (isto é, mais abortos farmacológicos).[4]
Verdade
seja dita, o aborto é o holocausto contemporâneo dos indefesos.
Toda
essa casuísta genocida é justificada, ou pelo menos amenizada, por meio de
desculpas como aquela que afirma ser o aborto somente uma atividade minoritária
entre os muitos serviços de saúde prestados pela PP. Pelo menos isso funciona como
fator de alívio na cabeça de muitos abortistas.
Tais
serviços de saúde incluiriam campanhas de prevenção contra o câncer de mama, acompanhamento
pré-natal e referência para adoção. Porém, antes que uma lágrima comovida
escorra do canto de algum olho de crocodilo, tenho que revelar que tais
serviços têm caído de forma consistente nos últimos anos.[5]
A
sangrenta realidade é que 94% do que a PP faz é abortar.[6]
Apesar
de divulgarem a cifra mágica de 3% de serviços ligados ao aborto, uma análise
da distorção estatística revela a marota manipulação de dados. Um pacote de
serviço de pré-natal é contado, em cada visita, como um serviço isolado. Um
atendimento com diversos procedimentos conta como um serviço isolado para cada procedimento.
Nesse superfaturamento macabro, o principal serviço da PP – o aborto - é
maquiado.[7]
A
PP é tão boa em praticar a maldade que até ousam estipular uma cota de quantos
bebês precisam morrer por ano.[8]
Stálin, com suas cotas de deportados para Gulags na Sibéria, ficaria orgulhoso.
Apesar
de a PP declarar-se como uma organização sem fins lucrativos, seu orçamento no
biênio 2014-2015 foi de 1,3 bilhões de dólares.[9]
Dessa montanha de dinheiro, 554 milhões de dólares saíram dos cofres públicos,
sustentados por muitos cristãos a favor da vida.[10]
Como
se não bastasse o lucro imoral obtido com a matança de milhões, a PP ainda foi
capaz de faturar com a venda de pedaços de bebês e fetos. É um açougue de
gente![11]
Mas
se não deu tempo de abortar, sem problemas. Há como lucrar enquanto são
crianças, como mostra a cumplicidade com a prostituição infantil. Abortemos as
crianças das crianças.[12]
Com
tanto dinheiro na jogada, é claro que os abortistas lutarão com unhas e dentes –
ou melhor, curetas e aspiradores – para que a fonte jamais seque. Embora se
declarem apartidários, promovem intenso lobby e injetam dinheiro na campanha de
candidatos abortistas em todas as instâncias políticas.[13]
De
volta ao legado racista e eugenista da senhora Sanger, tão celebrada por
progressistas como Hillary Clinton, nota-se que 79% das instalações abortistas
ficam nas periferias onde habitam afrodescendentes e latinos.[14] Minorias
perfazem 64% dos abortos nos Estados Unidos e para cada criança branca abortada
são abortadas cinco crianças negras.[15]
Há inclusive uma disposição em aceitar doações especialmente destinadas ao
aborto seletivo de determinados grupos étnicos.[16]
A
próxima vez que você questionar sobre a razão de o aborto ser tão defendido por
certos grupos de interesse, tenha em mente que, ao contrário de cuidar por meio
da cura, do alívio e do consolo, matar é extremamente fácil, e muito lucrativo
também.
Hélio Angotti Neto
[1]
Artigo baseado no relatório do Family Research Council, de janeiro de 2016,
disponível em: http://downloads.frc.org/EF/EF15F70.pdf
[2] “Planned Parenthood,
2014-2015 Annual Report,” Planned Parenthood Federation of America, accessed January
5, 2016, https://www.plannedparenthood.org/files/2114/5089/0863/2014-2015_PPFA_Annual_Report_.pdf
[3] “Induced Abortion in the
United States,” Guttmacher Institute, July 2014, accessed July 24, 2015,
http://www.guttmacher.org/pubs/fb_induced_abortion.html; “Planned Parenthood, Care. No
matter what, 2011-2012 Annual Report,” Planned Parenthood Federation of
America, accessed January 5, 2016,
[4] “Planned Parenthood, Care. No
matter what, Annual Report 2011-2012,” Planned Parenthood Federation of
America, accessed January 5, 2016, http://www.plannedparenthood.org/files/4912/9620/1413/PPFA_AR_2012_121812_vF.pdf
; “Planned
Parenthood, Care. No matter what, Annual Report
2012-2013,” Planned Parenthood Federation of
America, accessed January 5, 2016, http://www.plannedparenthood.org/files/7413/9620/1089/ARFY13_111213_vF_rev3_ISSUU.pdf
;
“Planned Parenthood, Our Health. Our Decisions.
Our Moment, Annual Report 2013-2014,” Planned
Parenthood Federation of America, accessed
January 5, 2016, http://www.plannedparenthood.org/files/6714/1996/2641/20132014_Annual_Report_FINAL_WEB_VERSION.pdf
; “Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” Planned Parenthood Federation
of America, accessed January 5, 2016, https://www.plannedparenthood.org/files/2114/5089/0863/2014-2015_PPFA_Annual_Report_.pdf
; Susan Wills, Esq. “New Studies Show All Emergency Contraceptives Can Cause
Early Abortion,” Charlotte Lozier Institute, January 1, 2014, accessed July 24,
2015,
[5] “Planned Parenthood,
2011-2012 Annual Report,” p. 2-3; “Breast Health Initiative,” Planned Parenthood,
accessed July 24, 2015, http://www.plannedparenthood.org/about-us/newsroom/breast-healthinitiative
; “Planned Parenthood and Mammograms,” Fact Check, October 18, 2012, accessed
July 24, 2015, http://www.factcheck.org/2012/10/planned-parenthood-and-mammograms/
; “Cecile Richards Lied About Mammograms, Finally Comes Clean,” Breitbart,
accessed October 6, 2015, http://www.breitbart.com/big-government/2015/09/30/cecile-richards-lied-mammograms-finallycomes-clean/
[6] “Planned Parenthood,
2011-2012 Annual Report,” accessed July 24, 2015, p. 5.
[7] Abby Johnson, “Planned
Parenthood Business Model All About Abortion,” LifeNews.com, April 5, 2011, accessed
July 24, 2015, http://www.lifenews.com/2011/04/05/abby-johnson-planned-parenthoodbusiness-model-all-about-abortion/
; Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” accessed January 5, 2016, p.
30.
[8] “Exposed: Former Planned
Parenthood Director Says It Has Abortion Quotas,” LifeNews.com, accessed
[9] Planned Parenthood, 2014-2015
Annual Report,” accessed January 5, 2016, p. 34.
[10] Planned Parenthood, 2014-2015
Annual Report,” accessed January 5, 2016, p. 32-33.
[11] “Investigative Footage,” The
Center for Medical Progress, accessed July 24, 2015, http://centerformedicalprogress.org/cmp/investigative-footage
; Abby Ohlheiser, “Congressional, state investigations into Planned Parenthood
underway after undercover video goes viral,” The Washington Post, July 15,
2015, accessed July 24, 2015, http://www.washingtonpost.com/news/acts-of-faith/wp/2015/07/15/congressional-stateinvestigations-into-planned-parenthood-underway-after-undercover-video-goes-viral
[12] “Exposing Planned
Parenthood’s Cover-up of Child Sex Trafficking,” Live Action, accessed July 24,
2015, http://liveaction.org/traffick
[13] “Planned Parenthood,” The
Sunlight Foundation, Influence Explorer, accessed July 24, 2015,
[14] “Map Guide,” Protecting Black
Life, accessed October 20, 2015, http://www.protectingblacklife.org/pp_targets/
[15] Susan A. Cohen, “Abortion and
Women of Color: The Bigger Picture,” Guttmacher Policy Review 11, (Summer
2008): 3, accessed July 24, 2015, http://www.guttmacher.org/pubs/gpr/11/3/gpr110302.html
[16] The Planned Parenthood Racism
Project, Live Action, accessed July 24, 2015, http://liveaction.org/theplanned-parenthood-racism-project/