segunda-feira, 14 de novembro de 2016

MÁQUINA DE FAZER DINHEIRO

Máquina de Fazer Dinheiro

A Indústria Milionária do Aborto 


MÁQUINA DE FAZER DINHEIRO[1]

O aborto é uma máquina de fazer dinheiro. Comece com um bebê ainda no útero de sua mãe, acrescente um carniceiro abortista ávido por verdinhas e obtenha mais duas vítimas sem muito esforço: a mãe e seu filho abortado. Equação sangrenta e lucrativa, pelo menos para o abortista.

Não exagero. Ou você realmente acha que médicos – se podemos chamá-los assim – matam fetos e bebês por caridade de suas alminhas santas?

Tome por exemplo a megaempresa abortista Planned Parenthood (PP), fundada pela eugenista Margareth Sanger, de quem falarei mais adiante e cujo legado de eliminação racial ainda perdura. Veja alguns números:

- Realizou 323.999 abortos em 2014, isto é, ceifou 888 vidas por dia ou uma vida a cada 97 segundos. Um prodígio da carnificina.[2]

- Foi responsável por um terço dos abortos realizados nos Estados Unidos em 2011 (333.964 em 1,06 milhões de mortes).[3]

- De 2011 a 2014 fez 1.312.728 abortos e ofereceu mais 1,3 milhões de kits de contracepção de emergência (isto é, mais abortos farmacológicos).[4]

Verdade seja dita, o aborto é o holocausto contemporâneo dos indefesos.

Toda essa casuísta genocida é justificada, ou pelo menos amenizada, por meio de desculpas como aquela que afirma ser o aborto somente uma atividade minoritária entre os muitos serviços de saúde prestados pela PP. Pelo menos isso funciona como fator de alívio na cabeça de muitos abortistas.

Tais serviços de saúde incluiriam campanhas de prevenção contra o câncer de mama, acompanhamento pré-natal e referência para adoção. Porém, antes que uma lágrima comovida escorra do canto de algum olho de crocodilo, tenho que revelar que tais serviços têm caído de forma consistente nos últimos anos.[5]

A sangrenta realidade é que 94% do que a PP faz é abortar.[6]

Apesar de divulgarem a cifra mágica de 3% de serviços ligados ao aborto, uma análise da distorção estatística revela a marota manipulação de dados. Um pacote de serviço de pré-natal é contado, em cada visita, como um serviço isolado. Um atendimento com diversos procedimentos conta como um serviço isolado para cada procedimento. Nesse superfaturamento macabro, o principal serviço da PP – o aborto - é maquiado.[7]

A PP é tão boa em praticar a maldade que até ousam estipular uma cota de quantos bebês precisam morrer por ano.[8] Stálin, com suas cotas de deportados para Gulags na Sibéria, ficaria orgulhoso.

Apesar de a PP declarar-se como uma organização sem fins lucrativos, seu orçamento no biênio 2014-2015 foi de 1,3 bilhões de dólares.[9] Dessa montanha de dinheiro, 554 milhões de dólares saíram dos cofres públicos, sustentados por muitos cristãos a favor da vida.[10]

Como se não bastasse o lucro imoral obtido com a matança de milhões, a PP ainda foi capaz de faturar com a venda de pedaços de bebês e fetos. É um açougue de gente![11]

Mas se não deu tempo de abortar, sem problemas. Há como lucrar enquanto são crianças, como mostra a cumplicidade com a prostituição infantil. Abortemos as crianças das crianças.[12]

Com tanto dinheiro na jogada, é claro que os abortistas lutarão com unhas e dentes – ou melhor, curetas e aspiradores – para que a fonte jamais seque. Embora se declarem apartidários, promovem intenso lobby e injetam dinheiro na campanha de candidatos abortistas em todas as instâncias políticas.[13]

De volta ao legado racista e eugenista da senhora Sanger, tão celebrada por progressistas como Hillary Clinton, nota-se que 79% das instalações abortistas ficam nas periferias onde habitam afrodescendentes e latinos.[14] Minorias perfazem 64% dos abortos nos Estados Unidos e para cada criança branca abortada são abortadas cinco crianças negras.[15] Há inclusive uma disposição em aceitar doações especialmente destinadas ao aborto seletivo de determinados grupos étnicos.[16]

A próxima vez que você questionar sobre a razão de o aborto ser tão defendido por certos grupos de interesse, tenha em mente que, ao contrário de cuidar por meio da cura, do alívio e do consolo, matar é extremamente fácil, e muito lucrativo também.

Hélio Angotti Neto





[1] Artigo baseado no relatório do Family Research Council, de janeiro de 2016, disponível em: http://downloads.frc.org/EF/EF15F70.pdf
[2] “Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” Planned Parenthood Federation of America, accessed January 5, 2016, https://www.plannedparenthood.org/files/2114/5089/0863/2014-2015_PPFA_Annual_Report_.pdf
[3] “Induced Abortion in the United States,” Guttmacher Institute, July 2014, accessed July 24, 2015,
http://www.guttmacher.org/pubs/fb_induced_abortion.html; “Planned Parenthood, Care. No matter what, 2011-2012 Annual Report,” Planned Parenthood Federation of America, accessed January 5, 2016,
[4] “Planned Parenthood, Care. No matter what, Annual Report 2011-2012,” Planned Parenthood Federation of America, accessed January 5, 2016, http://www.plannedparenthood.org/files/4912/9620/1413/PPFA_AR_2012_121812_vF.pdf ; “Planned
Parenthood, Care. No matter what, Annual Report 2012-2013,” Planned Parenthood Federation of
“Planned Parenthood, Our Health. Our Decisions. Our Moment, Annual Report 2013-2014,” Planned
Parenthood Federation of America, accessed January 5, 2016, http://www.plannedparenthood.org/files/6714/1996/2641/20132014_Annual_Report_FINAL_WEB_VERSION.pdf ; “Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” Planned Parenthood Federation of America, accessed January 5, 2016, https://www.plannedparenthood.org/files/2114/5089/0863/2014-2015_PPFA_Annual_Report_.pdf ; Susan Wills, Esq. “New Studies Show All Emergency Contraceptives Can Cause Early Abortion,” Charlotte Lozier Institute, January 1, 2014, accessed July 24, 2015,
[5] “Planned Parenthood, 2011-2012 Annual Report,” p. 2-3; “Breast Health Initiative,” Planned Parenthood, accessed July 24, 2015, http://www.plannedparenthood.org/about-us/newsroom/breast-healthinitiative ; “Planned Parenthood and Mammograms,” Fact Check, October 18, 2012, accessed July 24, 2015, http://www.factcheck.org/2012/10/planned-parenthood-and-mammograms/ ; “Cecile Richards Lied About Mammograms, Finally Comes Clean,” Breitbart, accessed October 6, 2015, http://www.breitbart.com/big-government/2015/09/30/cecile-richards-lied-mammograms-finallycomes-clean/
[6] “Planned Parenthood, 2011-2012 Annual Report,” accessed July 24, 2015, p. 5.
[7] Abby Johnson, “Planned Parenthood Business Model All About Abortion,” LifeNews.com, April 5, 2011, accessed July 24, 2015, http://www.lifenews.com/2011/04/05/abby-johnson-planned-parenthoodbusiness-model-all-about-abortion/ ; Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” accessed January 5, 2016, p. 30.
[8] “Exposed: Former Planned Parenthood Director Says It Has Abortion Quotas,” LifeNews.com, accessed
[9] Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” accessed January 5, 2016, p. 34.
[10] Planned Parenthood, 2014-2015 Annual Report,” accessed January 5, 2016, p. 32-33.
[11] “Investigative Footage,” The Center for Medical Progress, accessed July 24, 2015, http://centerformedicalprogress.org/cmp/investigative-footage ; Abby Ohlheiser, “Congressional, state investigations into Planned Parenthood underway after undercover video goes viral,” The Washington Post, July 15, 2015, accessed July 24, 2015, http://www.washingtonpost.com/news/acts-of-faith/wp/2015/07/15/congressional-stateinvestigations-into-planned-parenthood-underway-after-undercover-video-goes-viral
[12] “Exposing Planned Parenthood’s Cover-up of Child Sex Trafficking,” Live Action, accessed July 24, 2015, http://liveaction.org/traffick
[13] “Planned Parenthood,” The Sunlight Foundation, Influence Explorer, accessed July 24, 2015,
[14] “Map Guide,” Protecting Black Life, accessed October 20, 2015, http://www.protectingblacklife.org/pp_targets/
[15] Susan A. Cohen, “Abortion and Women of Color: The Bigger Picture,” Guttmacher Policy Review 11, (Summer 2008): 3, accessed July 24, 2015, http://www.guttmacher.org/pubs/gpr/11/3/gpr110302.html
[16] The Planned Parenthood Racism Project, Live Action, accessed July 24, 2015, http://liveaction.org/theplanned-parenthood-racism-project/