domingo, 28 de maio de 2017

A RESPONSABILIDADE INTELECTUAL E O JARDIM DAS AFLIÇÕES

Conferência sobre Responsabilidade Intelectual e a obra "O Jardim das Aflições" do filósofo Olavo de Carvalho. Aconteceu no I Seminário Capixaba de Filosofia, no dia 20 de maio em vitória - ES.

https://www.youtube.com/watch?v=4J58pbI2IOg&app=desktop


sábado, 27 de maio de 2017

A MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA COMO DISTÚRBIO MENTAL E EXISTENCIAL

COISA DE LOUCO

MENTALIDADE REVOLUCIONÁRIA COMO DISTÚRBIO MENTAL E EXISTENCIAL

Numa das perguntas feitas durante o Seminário Capixaba de Filosofia, o SECAFI, questionaram o fato de a mentalidade tida como de esquerda - ou "liberal", nos EUA, em oposição aos "conservative" - ser um tipo de doença mental.

Não há dúvidas de que há um distúrbio existencial. Todavia, ainda não estudei o suficiente para me posicionar em relação ao estado psiquiátrico de tais pessoas (as mais radicais, pelo menos).

Há estudos interessantes como o de Jonathan Haidt e o de Lyle Rossiter (ainda tenho que ler este último), sem falar nas análises estratégicas e políticas do psiquiatra Heitor de Paola.

 O fato é que há um tipo de restrição imaginativa e moral em curso na mente revolucionária tipicamente representada pelos agressivos radicais da esquerda. Tal restrição pode refletir um desajuste existencial que, em última instância, talvez leve a distúrbios de ordem mental e moral graves. É só ver a casuística de mortes dos regimes socialistas para se ter uma idéia do que estou falando.

Outra indicação importante de leitura é a obra de Lobacewski; Ponerologia.





sexta-feira, 26 de maio de 2017

I SECAFI - CONFERÊNCIA DE ABERTURA - PROFESSOR RICARDO DA COSTA

CONFERÊNCIA DE ABERTURA DO I SECAFI

https://youtu.be/0heDSv4BYA8


I Seminário Capixaba de Filosofia. Conferência de abertura do Professor Ricardo da Costa, grande medievalista brasileiro, analisando a obra O Futuro do Pensamento Brasileiro e situando o Professor Olavo de Carvalho na cultura e na história do Brasil.

terça-feira, 23 de maio de 2017

SLOW SURGERY

Artigo originalmente publicado por Paulo Schor, Chefe do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina, na Revista Universo visual. Internet, http://www.universovisual.com.br/ponto-de-vista/2500/ 


Um movimento chamado “slow surgery” teve registro no Japão há alguns anos (http://www.healio.com/ophthalmology/news/print/ocular-surgery-news-europe-asia-edition/%7Bc55f7dd4-95fa-447d-b56d-f18e1e51ab9e%7D/the-concept-of-slow-surgery-aims-for-safer-phaco). 
Com base nessa filosofia, as cirurgias de 5 minutos deveriam causar “arrependimento” e todas as cirurgias deveriam ser guiadas pelos conceitos de elegância e segurança. Parece bem óbvio todo esse postulado, mas vale revisar a “moda” vigente.
Hoje é “in” fazer a incisão principal da cirurgia de catarata (facoemulsificação) ao mesmo tempo que a incisão acessória (paracentese). É “invejável” usar os parâmetros das máquinas cirúrgicas nos níveis submáximos, com altíssimo fluxo de líquido e sucção no sistema. Não se deve “perder tempo” em nenhum passo cirúrgico, e quem opera em mais de 20 minutos “tem duas mãos esquerdas”.
Esse cenário (real) datado de longe parece ter sido montado para dar conta da eficiência necessária nos mutirões ou serviços de alto volume. Cirurgiões foram treinados no exterior e aqui mesmo, e se aprimoraram. Vários deles já eram mestres hábeis, que tiveram mais facilidade na incorporação tecnológica. Hoje em dia ter feito menos de 5.000 casos de catarata e operar em mais de 10 minutos qualificam o cirurgião como “novato” em vários meios nacionais.
Sem dúvida, assistir um desses “gênios da raça” operar é agradabilíssimo. Naquelas mãos as operações são “fáceis” e as manobras “triviais”, e desconfio que por essa falsa impressão, aliado ao glamour que sobrou da época de maior oferta de procedimentos para relativamente poucos operadores, os mais jovens eternizaram e entronizaram esse comportamento.
Ocorre que há uma relação direta entre a taxa de complicações em cirurgias e a experiência do médico. Se aliada a essa taxa de ocorrência natural somarmos esse “desvio da curva”, ou viés sistemático, chamado pressa, teremos uma maior taxa de complicações, e infelizmente vemos isso acontecer nos serviços-escola.
Mesmo com orientadores treinados que são exímios cirurgiões, não estamos conseguindo realinhar as expectativas dos recém-formados, que por vezes passam a contar com as intercorrências como parte da cirurgia. Claro que a generalização não vale, mas o alerta surge.
Para dar conta desse desafio lançamos as cirurgias com duração mínima recomendada. 17 minutos! Esse seria um tempo válido para reflexão, reavaliação de cada passo, planejamento intraoperatório, reexecução de etapas que poderiam ser melhoradas, e até mesmo auxílio externo. O axioma de que as dificuldades devem ser resolvidas por mãos experientes continua, e o processo de aprendizado é longo!
Do mesmo modo, deveríamos ensinar e praticar a convivência com pacientes antes das operações (ou mesmo nas consultas clínicas mais complexas).
Há de se estabelecer uma confiança mútua antes de um comprometimento tão importante como uma intervenção cirúrgica ou proposta de tratamento clínico complexo.
Não é justo esperar do paciente e nem cobrar do médico que se faça um elo emocional forte (que além de tudo é o melhor remédio para evitar processos médicos) em uma consulta. Ainda mais numa consulta de 15 minutos. E não adianta muito que o paciente fique na clínica por uma hora, o elo é pessoal, com quem vai realizar o procedimento.
Eu, por exemplo, não opero catarata sem ao menos duas consultas.
Claro que o apressado come cru, mas o atrasado come frio. Os dois perdem. Não é lícito “procrastinar” com o tempo alheio. Ha de se fazer valer o tempo. Efetivamente realizar uma anamnese e um exame completo, eventualmente gravar imagens ou ter modelos e desenhos que facilitem o entendimento, e no retorno rever exames e tirar dúvidas que possam ter restado. Um tempo de reflexão ajuda em todos os passos, desde a decisão, passando pela tranquilidade durante a anestesia, o seguimento das orientações pós-operatórias e a tolerância para aguardar a chegada dos resultados esperados (expectativa).
O paciente quer sim eficiência, e por vezes contaminado com a correria do dia a dia, traz para dentro do consultório essa velocidade. Chega com informações para serem checadas, já foi a colegas, prefere a hora do almoço, escolhe cirurgias nas sextas-feiras e quer resultados “para ontem”. Isso pode incomodar a alguns de nós. Afinal, não somos a prioridade número um deles, e a cirurgia (ou consulta) não parece ser a coisa mais importante da vida dele, mas é! Nós não somos mesmo. O paciente está mais egoísta e autocentrado, e isso foi esperado por séculos, mas a hora deles chegou (mais sobre isso em https://www.nytimes.com/2015/02/15/books/review/the-patient-will-see-you-now-by-eric-topol.html?_r=0). Comemoremos e nos adaptemos!
Vamos perder essa corrida se continuarmos a competir pelo tempo, com os outros médicos, e principalmente com a tecnologia. Nosso foco é o paciente, e nós sabemos dos riscos e complicações intrínsecos a cada ato médico, por isso a profissão tão respeitada. Temos nas nossas mãos informações que podem mudar decisões de vida.
Nosso grande diferencial é o contato humano. Creio que teremos ainda um bom tempo antes de aceitarmos com tranquilidade um robô-humano, que nos passe segurança. Essa atuação é o que caracteriza a humanidade. Os pacientes em última análise buscam a mão no ombro nos dizendo que “tudo vai ficar bem”.
*Paulo Schor é chefe do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina com atuação em óptica cirúrgica.
Dúvidas, críticas, sugestões, fale comigo! Pontodevista@universovisual.com.br

domingo, 21 de maio de 2017

I SEMINÁRIO CAPIXABA DE FILOSOFIA - SECAFI

I Seminário Capixaba de Filosofia

O Resgate da Inteligência Brasileira e a Filosofia de Olavo de Carvalho



Dia 20 de maio de 2017. Que dia! Que reflexões! E quantos amigos!

Foi um dia para exclamações. Amigos próximos e distantes, antigos e recentes, que se encontraram para discutir a obra do filósofo Olavo de Carvalho e o resgate intelectual iniciado em terras brasileiras.

Ricardo da Costa, grande medievalista brasileiro e professor titular da Universidade Federal do Espírito Santo, falou sobre a obra “O Futuro do Pensamento Brasileiro”. Em sua apresentação tratou de como Olavo de Carvalho resgatou o modo clássico de ser filósofo em terras brasileiras, unindo o conhecimento à prática. Fomos lembrados de nossa falta de memória e da tragédia que é a ausência de percepção da gravidade do tempo. A distância entre a Academia e a sociedade foi ressaltada no contexto brasileiro atual.

Conferência de abertura, do Professor Ricardo da Costa.



Na apresentação sobre o Jardim das Aflições tive a oportunidade de tratar sobre a manipulação simbólica promovida pelos engenheiros da cultura, verdadeiros agentes pragmáticos de um projeto hegemônico, e sobre a responsabilidade intelectual, que compromete o próprio ser do filósofo na sua busca pela verdade e pelo bem. Leonardo Serafini Penitente ressaltou o conflito entre as duas cidades na visão agostiniana e como isso está colocado na obra magistral de Olavo de Carvalho.

Conferência sobre o Jardim das Aflições.

Francisco Escorsim, comentado por Jelcimar Júnior e Ricardo da Costa, tratou da formação da inteligência e da educação clássica no contexto da obra “Aristóteles em Nova Perspectiva”, tecendo uma curiosa crítica àqueles que receberam a obra de Olavo de Carvalho em modalidade poética sem alcançar a camada de personalidade mais desenvolvida que permitiria a eles receber a filosofia em nível dialético e lógico. Tratou também do preparo da imaginação e do valor da filosofia de Olavo em resgatar a apreensão dos fatos e o preparo de imagens que sustentem as ideias ou que nos tornem capazes de analisá-las.

Conferência sobre os Quatro Discursos Aristotélicos na Formação Cultural.



Leandro Mello Ferreira, comentado por Francisco Escorsim, abordou o método filosófico de Olavo de Carvalho, explicitando passo a passo o caminho percorrido tantas vezes na análise de diversos problemas abordados no Curso Online de Filosofia.  Diferenciou sofistas de filósofos e ressaltou o papel instrumental da filosofia em sua origem clássica na Grécia Antiga ao afirmar a consciência pessoal e a ordem interna da alma do sujeito contra uma ordem social imposta.

Conferência sobre o Método Filosófico, de Leandro Ferreira.

No final, o assunto foi política. Felipe G. Martins tratou dos instrumentos básicos da filosofia política de Olavo de Carvalho e de como analisar o cenário atual e abordar a obra “Os Estados Unidos e a Nova Ordem Mundial”. Abordou a tipologia do poder e sua conceituação, os agentes políticos em escala histórica e o atual dilema que vivemos: o conflito entre soberanismo e globalismo.



Silvio Grimaldo expôs seus estudos sobre o movimento revolucionário na história brasileira, apresentando uma surpreendente análise sobre a tumultuada dança de nossas elites em busca da hegemonia, e sobre a conflituosa relação entre socialistas e militares, historicistas e positivistas, todos imbuídos do propósito revolucionário contra a representação legislativa. Em sua análise, as expressões direita e esquerda mostram-se incapazes de explicar a complexidade política de nosso país e a relação de amor e ódio entre os principais agentes históricos na luta pela hegemonia.



Encerrando o evento, Helvécio de Jesus Júnior acrescenta comentários à obra “Os Estados Unidos e a Nova Ordem Mundial” e explica o panorama intelectual das teorias políticas nas relações internacionais, ressaltando a diferença entre agente e filósofo, conforme demonstrado respectivamente por Alexandr Dugin e Olavo de Carvalho.

Link para as Conferências Políticas.



Como eu disse no início, que dia!

Agradeço aos amigos organizadores: Leandro e Milena, Michele Caloni, Gustavo Carneiro de Mendonça, Jelcimar Júnior, Vitor Montenegro e Lysandro Sandoval (nosso digníssimo capitão, mestre de cerimônias e controlador do tempo). Como não agradecer também às suas famílias que os emprestaram para que esse sonho tornado em realidade fosse viável?



Os palestrantes convidados possibilitaram momentos de ganho cultural valioso e inesquecível: Ricardo da Costa, Leonardo Serafini Penitente (ao lado de sua esposa, a querida amiga Sabrina Klein), Felipe G. Martins, Francisco Escorsim e Silvio Grimaldo. Esposas, crianças e familiares que ficaram em casa – incluindo minha esposa Joana e meus filhos Arthur e Heitor – tornam possível que sonhemos em aprender sempre e nos oferecem o suporte indispensável e o ânimo para buscar um Brasil melhor.



Aos amigos que prestigiaram o evento e dividem conosco a busca pela inteligência, um saudoso abraço, na espera de um breve reencontro: Bruno Garschagen, Aluísio Souza, João Carlos Nepomuceno, Bernardo Sperandio, Patrícia Deps, Luciano Vilaschi, Enzo Dalfior, Rafael Gonçalves Mendes, Matheus Noronha Sturari, Vitor Mathees Souza, André Bins, Edésio Reichert, Marlon Lelis, Leonardo Trabach, Katiúscia Galon Cosme, Rodrigo Tonon Bergantini, Gustavo Vulpi, Mirian Moreira, Marcelo Guerra Reis, Thiago L. David, Lucas Lira, Wallace Alves Martins e tantos outros que muito injustamente deixei de citar. Como explicar a cada um as esperanças depositadas em suas pessoas?



Ano que vem teremos mais reflexões, mais filosofia de Olavo de Carvalho e, em especial, a filosofia de Mário Ferreira dos Santos.





quinta-feira, 18 de maio de 2017

DISBIOÉTICA VOLUME 1 - Reflexões Sobre os rumos de uma Estranha Ética



“Manipuladores culturais e bioeticistas de vertente secularista anticristã agressiva defendem a escravidão espiritual de médicos e demais profissionais da saúde, atacando o direito de mantermos nossas convicções baseadas no modelo beneficente de saúde amparado pelos valores civilizacionais que fizeram da medicina uma profissão digna e confiável. Se hoje o médico está em descrédito, é porque esqueceu-se de quem era, e também porque cada vez mais dá ouvidos a certas ideias loucas e perigosas, que destruirão a essência do que é ser médico." Hélio Angotti Neto

A Tradição da Medicina - Academia Monergismo

«A tradição da medicina» de Hélio Angotti Neto

Este livro esclarece de forma exemplar a ligação indelével entre medicina e moral. Trata-se de reconhecer que a arte médica não pode jamais se reduzir à técnica e que o bom médico não é apenas o que domina os conhecimentos científicos e técnicos, mas o conhecedor e praticante da arte do bom e do justo.

Veja o Sumário e o Prefácio em: goo.gl/QEeYLF  

segunda-feira, 15 de maio de 2017

VERDADES DESAGRADÁVEIS EM BIOÉTICA

A INCAPACIDADE EM OFERECER UMA BIOÉTICA SECULAR COERENTE E COSMOPOLITA



Tristram Engelhardt Jr, um dos maiores bioeticistas contemporâneos, escancara duras verdades em sua obra FUNDAMENTOS DA BIOÉTICA CRISTÃ ORTODOXA. Talvez a mais difícil verdade seja a de que um projeto de bioética plenamente secular e cosmopolita jamais será viável.

Abaixo, reproduzi alguns trechos do prefácio.

"Mesmo essa noção de que a moralidade deve possuir uma integridade ou coerência, sem mencionar um poder intenso sobre nossas consciências, é um remanescente da concepção cristã que um dia caracterizou o Ocidente."


"O ceticismo epistêmico moral admite a dificuldade, se não a impossibilidade, de resolver controvérsias morais por meio de argumentos racionais sólidos. O ceticismo moral metafísico duvida de que exista uma verdade moral. Pode-se ser cético quanto a que a racionalidade moral discursiva possua capacidade para estabelecer uma concepção moral canônica sem ser um cético moral metafísico."


"A escolha é inapelável: a cristandade e sua bioética são, ambas, em sua forma tradicional, um escândalo secular ou, em suas versões secularmente reformadas, altamente irrelevantes."


I OFICINA DA PRIME NO BRASIL



O Coordenador do Curso de Medicina do UNESC, professor Hélio Angotti Neto, e o aluno de medicina, Victor Hugo de Castro e Silva, participaram do curso  de Humanização em Saúde da PRIME (Partnerships in International Medical Education), acreditado pela Universidade de Brighton, no Reino Unido, e realizado em Curitiba nos dias 23 e 24 de março, durante o II Congresso da International Medical and Dental Christian Association para Países de Língua Portuguesa. 

Com preletores convidados de Moçambique e Portugal, incluindo participantes de diversos países americanos, africanos e europeus, foi a primeira oficina deste tipo a acontecer em terras brasileiras.

O professor Hélio Angotti Neto, representando o UNESC, também apresentou uma oficina durante o Congresso, intitulada "Herança Hipocrática da Medicina e Ameaças Contemporâneas à Dignidade Humana". O tema abordado faz parte da linha de pesquisa desenvolvida no Centro Universitário do Espírito Santo com os alunos do Seminário de Filosofia Aplicada à Medicina.


"O curso da Partnerships in International Medical Education (PRIME), ministrado durante a manhã e a tarde dessa quinta-feira (23), rendeu excelentes discussões entre os participantes. Antes mesmo da abertura oficial do “X Congresso Nacional dos Médicos de Cristo” e do “II Congresso do ICMDA para Países de Língua Portuguesa”, o curso abordou a humanização dos cuidados com a saúde e despertou a atenção dos mais de 70 presentes para a questão da saúde integral dos pacientes.

O cirurgião vascular e diretor associado da PRIME, Dr. Jorge Cruz, deu início ao curso com a visão e os valores da associação. Em seguida, ressaltou a necessidade de valorização de um modelo de trabalho mais humanizado no campo da saúde. Para Dr. Jorge, é preciso olhar mais para o paciente como um ser humano a ser compreendido para além de sua própria doença. “As pessoas são dotadas de sentimentos, receios, expectativas e necessidades de vários níveis”, afirma o cirurgião.

Logo após, a enfermeira e formadora internacional da PRIME, Luciana Fernandes, falou sobre as estratégias possíveis para a humanização dos cuidados em saúde. Luciana enfatizou que o ser humano é também espiritual e ser sensível a isso é uma tarefa dos profissionais da saúde. “A PRIME trabalha com o modelo biopsicossocial espiritual. Além disso, ao falarmos de saúde integral e cuidado com o espírito estamos de acordo com a visão de Deus com relação aos seres humanos”, destaca a enfermeira.

O Médico do trabalho, Dr. Celso Belo, foi o terceiro palestrante do dia e trouxe ao público uma reflexão sobre os cuidados que devemos ter com os cuidadores. Durante a sua fala, Celso lembrou os riscos aos quais os profissionais de saúde são expostos no exercício diário da profissão. Segundo ele, “para cuidar dos outros é necessário que a gente cuide de nós mesmos”."