10 Livros que Estragaram o Mundo. E outros cinco que não ajudaram em nada.
Benjamim Wiker
Mais um livro traduzido do autor de "Darwinismo Moral: Como nos tornamos hedonistas". Com uma escrita irreverente, o professor e eticista Benjamin Wiker fala sobre livros que geraram problemas e dá a solução.
Queimar? Jamais. Ler, ler e ler outra vez com atenção, e expôr ao ridículo aquilo que é ridículo.
Trecho inicial do livro:
" 'Não há nada tão absurdo', caçoava Cícero, filósofo e estadista da antiga Roma, 'que não possa ser dito por um filósofo'. Infelizmente, os absurdos dos filósofos não se limitam às aulas de sofística e às suas especulações excêntricas. Eles perfazem todo o caminho editorial até serem despejados ao público. Eles podem ser - e têm sido - tão perigosos e nocivos quanto doenças mortais. E, como doenças, tais idéias letais podem infectar as pessoas sem que elas percebam. Essas idéias, geralmente não identificadas, pairam no ar intelectual que respiramos.
Se dermos uma boa e sóbria olhada nos efeitos horríveis dessas idéias mortíferas, só poderemos chegar a uma conclusão: há livros que realmente estragaram o mundo; livros sem os quais estaríamos bem melhor agora."
Quais são os livros?
Estragos preliminares: O Príncipe (Maquiavel); Discurso sobre o método (Descartes); Leviatã (Hobbes); e Discurso sobre a origem e fundamentos da desigualdade entre os homens (Rousseau).
Dez Grandes Estragos: Manifesto do Partido Comunista (Marx); Utilitarismo (Stuart Mill); A Descendência do Homem (Darwin); Além do bem e do mal (Nietzsche); O Estado e a Revolução (Lênin); O Eixo da Civilização (Margareth Sanger); Minha Luta (Hitler); O Futuro de uma Ilusão (Freud); Adolescência, Sexo e Cultura em Samoa (Margareth Mead); O relatório Kinsey (Alfred Kinsey).
E um extra: A Mística Feminina (Betty Friedan).
Concorda? Discorda? Leia o livro...