O EXTERMÍNIO DO AMANHÃ - PARTE 3
RÉPLICA AO ARTIGO: A AUTONOMIA DA MULHER FRENTE AO ABORTO
O pior cego moral é aquele que não quer enxergar
A
Sra. Renata está tranquila, pois não vê razão para temer distorções das
magníficas propostas de legalização do aborto.
Não vejo razão alguma para temer a diminuição das
taxas de fecundidade ou a banalização da prática. Pelo contrário, penso que com
o enfrentamento de fatores sociais e econômicos que dão causa à gravidez
indesejada, além do avanço de políticas públicas de educação sexual eficazes,
se tornará medida excepcional.[1]
Um
pouco de conhecimento histórico nos ajudaria e entender que o mal pode sim ser
banalizado.[2] E se há receio de que usem
o aborto de forma banal, por que a insistência em legalizá-lo? Estaria aí um
sentimento residual de que exterminar fetos é moralmente reprovável a ponto de
não se desejar permitir fazê-lo por qualquer razão que seja?
Ademais,
se o feto não for humano, ou se alguém defender a hipótese de que podemos
sacrificar alguns humanos sem maiores problemas morais, por que não empalhar
fetos e utilizá-los como decoração? Por que não criar iguarias com fetos, fazer
um strogonoff fetal? Por que não
mantê-los vivos para enfiar dezenas de tubos e fazer fantásticos experimentos
científicos? Por que não comprar fetos para colher órgãos e criar uma fazenda
de transplantes? Ou ainda, por que não utilizar o feto para um sacrifício num ritual
macabro? Sem o status moral que preserva suas vidas, cedo ou tarde, virarão
objetos.
Confiar
que ninguém banalizará a prática é de uma cegueira histórica e de um otimismo
irresponsáveis.
Por
fim, já que Renata vê com bons olhos a educação das mães e medidas de caráter
cultural sem ter que recorrer ao aborto legal, por que não buscar os bons
resultados da experiência do Chile, que alcançou uma redução do número de
abortos após leis restritivas ao lado de medidas sociais de qualidade?[3]
Eugenia e o fim dos comedores inúteis
A
história realmente nos deixou um longo legado de lições que demonstram
claramente o pior e o melhor que a natureza humana pode produzir. Quando se
fala das sucessivas desvalorizações da vida humana, por exemplo, há uma ampla
fonte de experiências prévias que deve ser abordada.
Matar
fetos e bebês não é, de fato, nenhuma novidade. Desde os sacrifícios rituais na
antiguidade dedicados a Moloch – uma
versão antiga da Planned Parenthood?
– até o homicídio eugenista de crianças fracas na antiga Esparta, sempre
existiram ameaças à vida humana em sua manifestação mais inocente e frágil.
Manifestações
mais recentes ocorreram nos regimes totalitários, nos quais os “comedores
inúteis” deveriam ser sacrificados pelo bem da coletividade. Esse sacrifício
individual promovido pelo “bem da humanidade” foi, sem dúvida, a maior causa de
sofrimento e morte na história da humanidade, como bem demonstra Joseph Rummel
em suas estatísticas sobre os massacres promovidos pelos regimes comunistas e
nazistas.[4]
Infelizmente,
o ser humano continuará a ser valorizado ou desvalorizado de acordo com sua
“utilidade” ou sua possibilidade de obter ou fornecer prazer. É uma tendência
de se abandonar a concepção de direitos universais, derivada da imagem digna da
humanidade que a religião legou à nossa civilização. E atentem para o seguinte
fato: muitos que defendem a vida humana nem são religiosos, e explicam a
intuição moral que os obriga a resguardar a vida do feto ou do bebê por
diversas outras razões.
Renata
Rothbart acerta na mosca ao avisar que a relativização do crime promovida pela
Primeira Turma será um precedente importante na decisão sobre abortar ou não os
fetos contaminados pelo vírus Zika e com a probabilidade aumentada de nascerem
com microcefalia.
Finalmente, destaco que, embora essa decisão seja
apenas um precedente e não se aplique obrigatoriamente a outros casos, o
entendimento da Primeira Turma deverá ser lembrado num julgamento previsto para
o próximo dia 7 de dezembro, quando todos 11 ministros da Corte debaterão no
plenário se o aborto pode ser descriminalizado quando a gestante estiver
contaminada com o vírus da zika.[5]
Observações Finais da Réplica
O texto de Renata
Rothbart não é, em nada, surpreendente. Ela reproduz, talvez com a melhor e
mais equivocada das intenções, o politicamente correto que foi enfiado goela
abaixo na população brasileira durante as últimas décadas com o apoio de verbas
bilionárias de organismos internacionais. Não a considero ingênua – como ela
considera a mim -, somente entendo que houve um apagamento moral e cognitivo
intencional de algumas esferas da realidade, comum a determinados grupos.[6]
Não a conheço pessoalmente, e mesmo que a conhecesse, não cabe julgá-la
enquanto pessoa. Porém, cabe julgar a apologia à legalização ao aborto, ato em
si maligno, objetivamente e essencialmente ligado à defesa da destruição de uma
criatura humana inocente.
O que se observa não é
o choque entre duas agendas políticas, embora a política seja um aspecto sempre
presente nas relações humanas dentro de uma sociedade em larga escala. O que se
observa é a colisão de duas visões de mundo que se estranham há milênios.[7]
O
texto em defesa do pensamento abortista - mesmo que apresente um discreto
resquício de moralidade ao afirmar que não é pró-aborto, mas entende o
extermínio do feto como instrumento contra algo pior – é típico representante
da elite progressista munida de idéias secularizantes que nasceu com o
iluminismo mais radical.
A
minha perspectiva, junto com a perspectiva da maior parte da população
brasileira, encaixa-se confortavelmente no polo oposto ao imanentismo
utilitarista.
Não
nutro ilusões bobas, e não tenho lá grandes esperanças de que possamos ainda
salvar a geração seguinte do extermínio em massa do abortismo e das mãos
sangrentas de milhares de aborteiros ávidos pelo lucro da morte. O trabalho da
riquíssima elite intelectual que relativiza a vida segue avançado e encontra
oposição fraca e desunida. Aos borbotões, os valores da civilização são
radicalmente alterados pelas mais toscas obras de engenharia social, que
geraram textos e pensamentos como os da Sra. Renata aos milhões, no mundo todo.
O
revestimento de tais idéias com conceitos pseudocientíficos também não é
novidade, e milhões de pessoas observam abobalhadas as estatísticas manipuladas
por instituições pró-aborto como o Alan
Guttmacher Institute, braço “científico” da Planned Parenthood especialmente designado para dar credibilidade
ao abortismo.
Seria
realmente maravilhoso que todos pudessem adquirir conhecimentos profundos em
Medicina Baseada em Evidências e estatística médica para que analisassem por si
mesmos as publicações científicas. Contudo, é utópico achar que teremos milhões
de analistas científicos – incluindo advogados – capacitados para desmascarar as
manipulações que abundam por aí.
Quanto
à vulgar rotulação odiosa e condescendente, na qual o lado oposto tem a mente
fechada ou é ingênuo, realmente em nada faz avançar o debate de qualidade.
Todavia, não se deve esperar muito do ambiente letrado brasileiro em geral.
Renata somente reproduz aquilo que lhe foi ensinado: utilizar dados de trabalho
sem conhecer a base filosófica, política e metodológica[8],
achar que o lado oposto são trevas em relação às luzes da própria opinião[9],
posar com ares de grande autoridade científica lançando blefes[10] e
fazer uso de figuras de linguagem e de chavões[11].
Tenho certeza de que ela é plenamente capaz de superar o ambiente depressivo
que oprime o Brasil e nos lança para os últimos lugares em educação e para os
primeiros lugares em mortes violentas.
Hélio Angotti-Neto
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[2]
ARENDT, Hannah; Eichmman em Jerusalém: Um relato sobre a banalidade do
mal. Tradução: José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras,
1999.
[3] KOCH, E. ‘Epidemiología del
aborto y su prevención en Chile’. Rev Chil Obstet Ginecol. vol. 7(5), 2014, p.351-360. Internet, http://www.revistasochog.cl/files/pdf/EDITORIAL50-e0.pdf ; KOCH, E; THORP, J; BRAVO, M;
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[4] RUMMEL, Joseph. Freedom, Democracy,
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https://www.hawaii.edu/powerkills/
[6] HAIDT, Jonathan. The Righteous Mind. Why good people are
divided by politics and religion. New York: Pantheon Books, 2012.
[8]
Há excelentes obras para o desenvolvimento das habilidades em julgar trabalhos.
Recomendo as seguintes leituras básicas para o interessados em manipular
artigos científicos de forma minimamente adequada:
HULLEY, Stephen B; CUMMINGS, Steven R; BROWNER,
Warren S; GRADY, Deborah G; NEWMAN, Thomas B. Delineando a Pesquisa Clínica 4ª
edição. Porto Alegre: ARTMED, 2015.
FLETCHER, Robert H;
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Drummond; MEADE, Maureen O; COOK, Deborah J. Diretrizes para a Utilização da
Literatura Médica. Manual para Prática Clínica da Medicina Baseada em
Evidências 2ª edição. Porto Alegre: ARTMED, 2011.
[9]
Acusação de ingenuidade alheia ao utilizar dados oficiais do governo enquanto
ela mesma utiliza dados tendenciosos e inflados com fundamentação original
em... dados oficiais do governo!
[10]
Citação inadequada de artigo científico sem a crítica adequada, ou a
relativização científica do conhecimento exibido.
[11]
“Não sou contra o aborto, sou a favor da autonomia da mulher”, por exemplo.
Este e outros chavões foram especialmente desenvolvidos por militantes aborteiros
e abortistas com o intuito específico de afrouxar a legislação que protege a
vida humana e facilitar o trabalho das clínicas aborteiras. Sugiro a leitura da
obra daquele que foi considerado o Rei do Aborto, Bernard Nathanson.